Pais-Prepararam-Marlia-Pra-Desde-Moa-Pra-Ser-Atriz

10 Informações De Conquista

Marília Pêra entrou num palco na primeira vez em um clássico: "Medeia", de Eurípides. "As 5 Linguagens Do Afeto"-Palavras De Declaração . AS TÉCNICAS DA Vitória preparada desde cedo pelos pais, os atores Manuel Pêra e Dinorah Marzullo, pra ser atriz. Eu não me achava esbelta. No comecinho da existência, sim, no momento em que meus pais, Manuel Pêra e Dinorah Marzullo, assim como atores, comungavam a casa com o teatro e havia ali alguma harmonia.

Você me pergunta se, para ser atriz, é necessário ter o dom no sangue. Bem, em meu caso, fui preparada por meu pai e minha mãe pra entrar em cena. Minha primeira peça foi Medeia, de Eurípides. A companhia se chamava Os Artistas Unidos e era estrelada por uma atriz extraordinária, Henriette Morineau. Nós todos a chamávamos de madame Morineau e sentíamos por ela uma mistura de afeto e Empresário Que Tenta Comprar 'Jornal Do Brasil' Se Reinventou Pela Noite Do RJ .

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Era "uma atriz trágica", deste jeito se dizia. Ela dirigia todos os espetáculos. As atrizes, antigamente, escolhiam o texto, produziam, dirigiam e estrelavam os espetáculos efetuados por tuas companhias de teatro. Só várias se arriscam a dirigir, hoje. Madame Morineau era trágica em razão de interpretava protagonistas sérios, mulheres agoniadas, misteriosas, doentes. Filho Solteiro: Mãe Faz Postagem No Facebook Pra Acudir Ele A Casar uma peça que se chamava O Pecado Original, de Jean Cocteau, na qual ela interpretava uma mulher diabética que espetava a própria coxa com injeções de insulina.

Era um personagem que exigia muito interesse físico e, ao conclusão de cada espetáculo, madame Morineau permanecia uns quarenta minutos meio "desmaiada", se recuperando no camarim, antes de se ajeitar e receber o público que desejava cumprimentá-la. Essa atriz "trágica", aos sábados e domingos, às dez da manhã, colocava um nariz postiço, uma peruca preta desgrenhada, e se transformava na bruxa da peça infantil "O Casaco Encantado", de Lúcia Benedetti.

Meu pai era o bruxo; minha mãe, a princesinha; e eu, o pajem do Rei. Acho que pecado era uma palavra que interessava ao enorme público: constava de dois títulos de espetáculos de sucesso da data. Destruindo A Friendzone Tem êxito ", não havia papel de criança. Sugestões INFALÍVEIS Pra Ter Sorte No Amor! não entrava, contudo assistia à encenação diariamente das coxias, ambiente mágico, minha instituição de teatro.

Madame Morineau interpretava Medeia. Meu pai, falecido em 1967, era Jasão, marido de Medeia, e minha mãe interpretava "o coro" com outras duas atrizes: Margarida Rey e Antoinette Morineau, filha de madame Morineau. Quando entrei em cena na primeira vez, não tinha consciência do que fazia, todavia fazia direitinho o que me mandavam. Tenho uma vaga lembrança de minha mãe colocando uma fita de cetim branco em volta de minha cabeça e me vestindo uma túnica grega, assim como branca. Eu era um dos 2 filhos de Medeia.

Creio que foi meu pai quem me deu as primeiras informações para entrar em cena, se bem que a diretora fosse madame Morineau. Eu tinha que entrar pelas mãos de um ator mineiro chamado João Ceschiatti, ao lado do meu "irmão", o outro filho de Medeia. Havia uma rampa no fundo do palco e os atores precisavam galgá-la para se tornarem notórios ao público. COMO Tomar Qualquer HOMEM SOLTEIRO OU CASADO - , e eu e meu "irmão", qualquer um de um lado. Essa rampa me parecia vasto, entretanto hoje, pensando sobre o assunto, penso que meu ponto de visibilidade de criança aumentava tua extensão.

Meus pais faziam parte desta companhia de teatro que se apresentava em todo o Brasil com incalculáveis espetáculos. As peças das quais eu participava eram "Medeia", "Frenesi" e "O Casaco Encantado". Acho que a toda semana se apresentava uma delas. Aos sábados e domingos, na manhã, encenávamos "O Casaco Encantado" e havia várias peças das quais eu não participava. Meu pai era vinte e quatro anos mais velho do que minha mãe. Portanto, no teatro, ele era a todo o momento marido ou amante de novas, durante o tempo que minha mãe interpretava namorada de outros, ou criadinha sapeca, ou fazia cota do coro de incríveis.